domingo, 3 de outubro de 2010

O Credível, nº 11, 3 de Outubro de 1458


Barbas de Inspiração

O Jornal O Credível descobriu enfim de onde vem a famosa inspiração do senhor muitas caras… várias caras… caras com fartura… Mateus qualquer coisa… (Como é mesmo nome?). Toda a gente conhece a capacidade desse senhor de ter ideias sobre tudo, desde de inventar nomes para o Fofinho (Devemos avisar que o axincalhamento do Fofinho de Albuquerque é monopólio deste Jornal!) até soluções para a criação de novos jornais, somente com o intuito de destruir mais arvorezinhas para fazer papel, no fundo é um anti-ambientalista medieval. O dito senhor tem também uma grande capacidade de inventar histórias, assim a dar para o aborrecidas e sem fim e sem moral, basicamente novelas. Mas descobrimos através de uma fonte segura, ou seja um esquilo morto por se ter engasgado a devorar uma noz estragada, que a inspiração do Noveleiro-Mor do Reino lhe vem da inalação de uns fumos produzidos aos queimar barbas de milho e ervas aromáticas. Ao que consta certa vez o Senhor Caras que nunca mais acabam inalou tal quantidade destes fumos que correu pelado, ou seja com a pichota à mostra, pela praça de Lisboa, andando de volta dos estudantes da Universidade, que por se encontrarem sempre embriagados, não lhe ligaram nenhuma. Consultando um especialista no assunto, um drogado, outro efeito secundário do consumo de tal produto é a incapacidade de tomar posições políticas e conseguir numa mesma frase sem contra e a favor de qualquer ideia. O que nos leva a crer que o Senhor Nefestus também lhe dá numas brocas. A todos os interessados deixamos a informação que estes produtos são distribuídos pelo famoso traficante Koala “El Mariachi” Bomb, mas atenção que ele se encontra no cio, podendo se colar a perna do comprador e iniciar movimentos ejaculatórios.


Marryman

Nas suas apuradas investigações, basicamente bebendo jeropiga no seu gabinete, que na realidade é uma arrecadação adaptada, Idalécio Forrobó fez uma terrível descoberta. O famoso Reverendo Martimen, Conde de Portoalegre… bem ele nunca foi Conde de Portoalegre, é Conde de Portalegre… mas também não é porque lhe tiraram o título… mas podiam tirar lhe o título? Bem… hmmm… deixa ver… esqueçam! O padre Martimem fugiu para França não para escapar a qualquer processo judicial, nem para se ir instruir, nem para ir conhecer garotas jeitosas e de fartos seios, mas sim para poder casar! A noiva era absolutamente encantadora, com mamas de fazer inveja e uns quadris bem jeitosos, dando pelo nome de Matilde, sendo malhada e o orgulho do fazendeiro que trata dela, pela que da longa entrevista que lhe foi feita apenas respondeu “muhhhh” (para quem não percebeu estamos a dar a entender que o Martimen ia casar com uma vaca, o animal, e não nenhuma forma de atributo pejorativo atribuído a mulheres muito dadas). A cerimónia foi marcada e estiverem presentes todos os animais do curral, do cavalo, ao porco, do cão, à galinha, juntando-se mesmo o antigo apaixonado de Matilde, o jumento. Mas para grande choque da bestial plateia a noiva não compareceu! Ao que consta foi vista por um musaranho a fugir com um touro de alta competição pelos verdes prados franceses. Parece que nesta história quem ficou com os chifres não foi o touro…


As Vidas dos Outros

Terrível revelação! O terrível ex-juiz, ex-procurador público, ex-última bolacha do pacote, nasceu sem quaisquer pêlos nas sobrancelhas! No entanto é claro para todos nós que o dito possui sobrancelhas actualmente, segundo uma fonte infalível, um chato (o bicho, não o próprio Leomion), para adquirir aquelas frondosas pilosidade nas arcadas supraciliares o ex-juiz amputou parte da sua pilosidade recôndita (basicamente os pêlos púbicos) e colou-os na testa.

No passado dia… Que dia pode ser? Na sexta? Hmm… Não interessa! O Senhor D.Artagnan foi visto a devorar uma salsicha no pão com molho de mostarda. De repetente levantou se exclamando que se havia sujado, correu em direcção ás lavadeiras no rio que se recusaram lavar lhe a camisa por não verem ali nenhuma mancha de mostarda. Desde dessa altura o dito Sujo tem tentado provar a todos que realmente tem uma mancha se mostarda na roupa, mas sem grande sucesso.